sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O crescente ódio juvenil

  A cada dia que passa vemos que o ódio entre os jovens, e a poderosa manifestação desse sentimento, tem causado eventos gritantes entre nossa nação, talvez até no mundo.
 Recentemente tivemos o caso de uma criança de dez anos, que atirou na professora e depois se suicidou, sem falar nos casos de brigas escolares, onde alunos se estapeiam ou atacam professores.
 É de se observar também, que quase sempre, os ocorridos estão relacionados ao bullying
 Não me sinto capacitado para apontar os motivos, mas farei assim mesmo. Muito temos que atentar, tais problemas são relativamente novos, pelo menos, com essa grande quantidade. Nossa sociedade tem sofrido mudanças severas em seu costume, como a mudança do papel da mulher por exemplo, que abdica do posto de mãe e dona de casa, para atender aos desígnios de sobrevivência, deixando assim os filhos em casa enquanto vai ao trabalho.
 Devemos perceber também, de onde estão vindo as guias mentais para as crianças, o que está dando formação moral e intelectual a elas, já que as escolas, em sua grande maioria, não tem capacidade muito menos a responsabilidade de cobrir essas duas necessidades com plenitude.
 Os filhos de nossa nação são educados pela televisão, os pais carentes e ausentes satisfazem as vontades dos pequeninos para suprir a própria ausência, vontade essa carregada de um capitalismo exacerbado, anti-natural, prejudicial, e aos meus olhos, desnecessário...
 Invoco os tempos em que os pequenos ouviam historias de moral e ética, os tempos em que as crianças brincavam de ser crianças. Hoje as crianças acabam ''adultizadas'', ignorantes sobre o próprio limite...
 Vivemos um período de progresso pelo progresso, mas devemos lembrar de uma das maiores frases, que ao menos deveriam marcar o Brasil, " Ordem e Progresso", frase esta incompleta, pois em sua originalidade, criada pelos antigos positivistas, ela dizia:

                                "O Amor por princípio, Ordem por base e o Progresso por meta"

Não abandonemos os pilares ao quais nosso povo foi idealizado, vivamos com dignidade, não com temor por nossos filhos, não com temor a nossos filhos...

Por Vinicius Pimentel Ferreira

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